Dennis Rader - Serial Killer

Em 1974 Dennis Rader, um aparentemente tranquilo e pacato funcionário público municipal e escuteiro, iniciava uma carreira assustadora de assassinatos em série, marcados por uma frieza e sadismo impressionantesAuto-intitulado BTK (Bind-Torture-Kill) que quer dizer "Amarrar-Torturar-Matar", o assassino ridicularizou as autoridades policiais com pistas e cartas endereçadas à mídia, além de reivindicar autorias de crimes e criar uma atmosfera de terror e medo na pequena Winchita. Mais velho de todos os irmãos e filho de William Elvin Rader e Dorothea Mae Cook. Quando criança, costumava torturar animais. 

Em 1957, foi confirmado como membro da Igreja Lutherana. Casou-se com Paula Dietz e teve dois filhos. Se graduou como Bacharel em Administração e trabalhou numa assembléia para a companhia “Coleman”.

Frio, calculista e dono de uma mente doentia, pode ter matado pelo menos 10 pessoas e fazia de seus crimes verdadeiras alegorias de crueldade e loucura, como por exemplo, amarrar bonecas nos corpos das vítimas. Ele mandava muitas cartas a policia e meios de comunicação publica, dizendo como eram seus crimes e como os fazia, descrevendo-os friamente.

Depois de 1991 ele ficou em "hiatos", não se sabe o porque de Rader ter parado de matar a partir desta data, ele começou a trabalhar como “Homem da Carrocinha” e usava armas com tranquilizantes para pegar os cachorros das ruas, inclusive se envolvendo em alguns problemas com donos de alguns cachorros que sumiram de certas residências. Estaria ele saciando seu desejo de matar com os animais? Quando criança ele fazia isso e pode ser que isso o manteve saciado por um bom tempo.

Dennis Rader foi preso em 26 de fevereiro de 2005, pelo Chefe de Polícia de Winchita, Norman Willians, quando, friamente e sem demonstrar arrependimento, assumiu ser o temido assassino BTK, assim sendo acusado de oito homicídios em 1º grau e outros dois homicídios relacionados ao BTK.

Linha do Tempo

· 15/01/1974: Joseph Otero- 38 anos, Julie Otero – 34 anos, mulher de Joseph, Joseph Otero II – 9 anos, filho e Josephine Otero – 11 anos, filha: Foram estrangulados em sua própria casa. Julie foi espancada, que era sua amiga de faculdade foi ameaçada e amarrada antes de morrer. Josephine foi estrangulada, e com o corpo parcialmente vestido, foi encontrada com uma corda no pescoço e pendurada no encanamento do porão. Joseph também foi enforcado e asfixiado com três sacos na cabeça. Os outros três filhos do casal não sofreram lesões, pois se encontravam na escola na hora do crime. Ele roubou um relógio e um rádio da casa, e foi encontrado seu sêmen no local,o que indicava que ele sentia prazer ao matar.

04/04/1974 - Kathryn Bright, 21 anos: Esfaqueada até a morte em casa, amarrada e parcialmente vestida, com vestígios de sufocamento. Seu irmão levou um tiro, mas sobreviveu.

??/10/1974: uma carta é enviada para o Jornal Wichota Eagle-Beacon, reclamando sobre a autoria do assassinato da família Otero. Em um trecho da carta ele dizia assim: “Eu não consigo me controlar, vocês provavelmente me chamarão de psicopata, estuprador, mas isso é mais forte que eu, há um monstro dentro de mim”.

17/03/1977 - Shirley Vian – 26 anos: Encontrada amarrada e enforcada em sua cama, com um plástico sobre a cabeça. Ele amarrara uma corda em volta de seu pescoço, mãos e pés. Vivian tinha três filhos, mas os mesmos não sofreram nenhuma lesão, pois foram trancados no banheiro. Numa carta que BTK enviou a policia, ele contou que o filho mais novo (5 anos) de Vivem foi quem tinha o deixado entrar, e enquanto matava a moça, foi interrompido por um telefonema.

08/12/1977 - Nancy Fox: Foi amarrada e estrangulada com meias de nylon em sua casa. A fiação do telefone havia sido cortada e ela estava parcialmente vestida. A voz de BTK fora gravada quando ele ligou a policia pra informar mais um homicídio de sua autoria.

10/02/1978: Ele mandara uma carta a estação de televisão do Kansas, mais uma vez reclamando a autoria dos assassinatos de Nancy Fox e Shirley Vian. Nesta carta continha um poema com o titulo “OH! Death To Nancy” (Oh! Morte para Nancy).

14/06/1979: Anna WIlliam recebeu uma carta com um poema de nome “Oh Anna! Why didn’t you appear?” (Oh Anna! Porque você não apareceu?), e isso indicava que ele havia entrado em duas casa com a intenção de matá-la, mas desistiu quando ela não apareceu.

27/04/1985 - Marine Hedge – 53 anos: Foi sequestrada de sua casa, em Park City, no Kansas. Tendo seu corpo encontrado oito dias depois, estrangulado. Uma meia calça foi encontrada perto de Marine, e ela morava na mesma rua que Rader. Só em 2005 este caso foi relacionado aos crimes de BTK.
16/09/1986 - Vicki Wegerle – 28 anos: Encontrada estrangulada em sua casa.

19/01/1991 - Dolores Davis: Foi sequestrada de sua casa, em Park City, Kansas. Foi encontrada estrangulada 13 dias depois embaixo de uma ponte. Ela tinha seus braços, mãos e pés amarrados por uma meia calça. Esse crime só foi relacionado com o BTK em 2005.

19/02/2004: O jornal The Wichita Eagle recebeu uma carta reclamando a responsabilidade pelo assassinato de Wegerle, em Setembro de 1986. Dentro do envelope havia fotografias do local do crime e uma cópia da carteira de motorista da vítima. Foi a primeira comunicação do BTK desde 1979.

15/12/2004: Foi encontrado um pacote em um parque, por um transeunte, contendo a carteira de motorista de uma vítima ainda não conhecida. O pacote foi enviado ao FBI.

25/01/2005: A rede de TV KAKE recebeu um cartão postal que os levou a uma caixa de cereais com as letras BTK escritas sobre ela. O endereço do remetente no cartão postal era de uma das vítimas do BTK.

16/02/2005: A rede de TV KSAS recebeu um pacote contendo uma carta, uma joia e outro objeto. Tudo foi enviado aos laboratórios do FBI.

Poemas

“Oh! Death to Nancy
What is this taht (sic) I can see
Cold icy hands taking hold of me
for Death has come, you all can see.
Hell has open it,s (sic) gate to trick me.
Oh! Death, Oh! Death, can't you spare
me, over for another year!
I'll stuff your jaws till you can't talk
I'll blind (sic) your leg's (sic) till you can't walk
I'll tie your hands till you can't make a
stand.
And finally I'll close your eyes so you
can't see
I'll bring sexual death unto you for me."




“Oh, Anna Why Didn't You Appear
T' was perfect plan of deviant pleasure so bold on that Spring nite
My inner felling hot with propension of the new awakening season
Warn, wet with inner fear and rapture, my pleasure of entanglement, like new
vines at night
Oh, Anna, Why Didn't You Appear
Drop of fear fresh Spring rain would roll down from your nakedness to scent to
lofty fever that burns within,
In that small world of longing, fear, rapture, and desparation, the game we play,
fall on devil ears
Fantasy spring forth, mounts, to storm fury, then winter clam at the end.
Oh, Anna Why Didn't You Appear
Alone, now in another time span I lay with sweet enrapture garments across
most private thought
Bed of Spring moist grass, clean before the sun, enslaved with control, warm
wind scenting the air, sun light sparkle tears in eyes so deep and clear.
Alone again I trod in pass memory of mirrors, and ponder why for number eight
was not.
Oh, Anna Why Didn't You Appear”

Características Adicionais

Dennis Rader pegou 10 sentenças perpétuas, na época de seus crimes o estado de Kansas 'ainda' não tinha a pena de morte.

Os parentes de suas vítimas foram todos ao julgamento dele,incluindo o filho de Shirley Vian que escutou e viu sua mãe morta por ele. Eles lamentaram não ver a pena de morte.

A esposa de Rader conseguiu o divórcio com ele logo depois da prisão do mesmo. Seus vizinhos custaram a acreditar que ele era o BTK.
Existem controvérsias quanto ao número de vítimas de BTK, muitos casos antigos e sem solução tiveram ligações com a maneira que ele matava suas vítimas. Mas nada disso foi confirmado.

Segundo o Dr. Stone, criador do índice de maldade, Dennis Rader tem todos os quesitos para ser qualificado como ranking 22. O ranking máximo, como torturador e assassino que sente prazer em torturar.

Cinema

Em 2005, após a sua prisão e confissão, Dennis Rader teve a sua monstruosa carreira retratada no cinema através do filme “Caçada ao Assassino BTK” (Hunt for the BTK Killer), dirigido por Stephen T. Kay e estrelado por Robert Forster e Gregg Henry.



Toda a confissão de BTK:




Curiosidade e horror ligam novos proprietários ao serial killer BTK 

Como viver numa casa onde um crime aconteceu

Há seis delas ainda, casas de diferentes tamanhos, diferentes estilos, diferentes bairros, mas unidas pelo mesmo passado tenebroso e conhecidas pelo mesmo nome.
Casas BTK.

Greg Lietz, 47, que trabalha em uma loja de roupas, comprou sua pequena casa estilo campestre na rua Edgemoor, em 1999, mas disse que só foi saber da história do lugar um ano depois, no Halloween.

"Decorei a casa e comprei doces, mas ninguém bateu na minha porta", disse Lietz. "Perguntei a uma pessoa. Eles disseram que alguém tinha assassinado uma família lá em casa, quatro pessoas."

O assassino em série assinava BTK em suas cartas aos repórteres (das iniciais em inglês de amarrar, torturar e matar). Ele matou 10 pessoas em Wichita e ficou foragido por três décadas.

Na última segunda-feira (27/06), Dennis Rader, 60, confessou-se culpado dos 10 assassinatos e fez um longo e detalhado relato de cada assassinato no tribunal, tão gráfico e assustador que os noticiários passaram tarde da noite, com uma advertência aos pais.

Mas para quem escolhe comprar (ou como Lietz, descobre que já comprou) uma das casas onde houve um assassinato, a confissão de Rader literalmente atinge seus lares. No mesmo tom monótono e pela primeira vez publicamente, ele descreveu estrangulamentos, masturbação e até as últimas palavras da vítima nos mesmos aposentos em que essas pessoas atualmente cozinham, descansam, trabalham e dormem.

Connie Pouyamehr, 52, caixa em uma mercearia, viu a reapresentação do noticiário na segunda-feira, em sua casa. A mesma que Rader arrombou no dia 27 de abril de 1985 (seis casas depois da sua, na rua Independence) com uma sacola de boliche com o que ele chamava de "kit" e esperou a vítima que vinha espreitando, Marine Hedge.

"Ela entrou com um visitante", contou Rader na corte. Ele disse que se escondeu no banheiro até o homem sair e depois atacou Hedge em seu quarto de dormir. "Ela gritou", disse ele. "Eu pulei na cama e a estrangulei manualmente." Seu corpo foi encontrado na semana seguinte, em uma vala na estrada.

Quando questionada, no dia seguinte, o que achou da confissão, Pouyamehr explodiu: "O que você pensa? Fiquei horrorizada com a coisa toda, não só com o que aconteceu na minha casa".
Pouyamehr comprou a casa (com três quartos e cerca de cedro) seis anos após o assassinato. Ela achava que Hedge tinha sido sequestrada ali, mas não sabia que também tinha sido morta na casa.

Como Hedge, ela via Rader e sua esposa, Paula, regularmente carregando os tomates do jardim para casa. Agora, a rua está cheia de repórteres, aficionados e curiosos.

"Tem pessoas que, depois da igreja, gostam de parar e mostrar às crianças onde BTK morava", disse ela, "depois da missa."

Ronald Hudson, 48, que trabalha na construção civil, mudou-se para um duplex branco na rua Pershing há três meses. Ele não se abalou quando o senhorio contou-lhe que Nancy Fox tinha sido assassinada ali, em 1977.

"É uma boa área, tranqüila, e o preço está certo", disse Hudson. Antes de Hudson, dois moradores saíram assim que souberam da história, disse o senhorio. Mesmo assim, ele acompanhou de perto na segunda-feira, quando Rader descreveu como se escondeu na cozinha, permitindo que Fox fumasse um último cigarro antes de estrangulá-la. Hudson foi olhar: "Levantei-me, fui para a cozinha e disse: 'Como ele entrou na casa dessa mulher, esperou na cozinha, e ela não ouviu nada?'"

Seu vizinho, William Stofer, 23, que também trabalha na construção civil, disse que acreditava que o espírito de Fox rondava os dois apartamentos, pois ouve barulhos inexplicáveis na cozinha quase toda noite.

Certa vez, disse Stofer, ele e sua namorada encontraram a churrasqueira elétrica ligada sem que ninguém tivesse tocado nela. Eles chamaram a polícia, que nada encontrou. "Ouvi dizer que ela foi estrangulada na cozinha", disse ele. "Eu fico um pouco assustado".

Diane Boyle, 54, enfermeira aposentada, disse que ficou furiosa quando descobriu, meses depois de comprar um bangalô construído nos anos 40, na rua South Hydraulic no inverno de 2002, que BTK tinha assassinado Shirley Vian Relford ali em 1977.

Boyle, certo dia, disse a uma vizinha: "Sei que o caso BTK foi por aqui", pensando que era na rua acima. "O corretor não me contou", disse ela. "Perguntei à vizinha e ela disse: 'Bem, Diane, é a sua casa.'"

Para as imobiliárias, esse tipo de casa é conhecido como "propriedade estigmatizada". No entanto, nenhuma lei obriga os agentes a revelarem nada além das informações materiais, sobre uma infiltração ou rachadura, disse Frank Stucky, presidente da Associação de Agentes Imobiliários da Área de Wichita.

"Não sei de nenhuma regra a não ser o bom senso", disse Stucky. "Certamente, na minha cabeça um caso BTK cairia na categoria de algo que o comprador gostaria de saber."

Boyle disse que, se soubesse, provavelmente teria comprado a casa de qualquer jeito, mas "não teria pagado tanto". Ela disse que o filho da morta --que era um menino em 1977, quando sem saber deixou Rader entrar na casa-- tinha visitado a casa duas vezes quando esteve na cidade para as aparições de Rader na corte.

Todos os moradores entrevistados disseram que um médium britânico, Dennis McKenzie, visitou suas casas no ano passado, antes da prisão de Rader, para tentar ajudar a resolver o caso extraindo imagens das paredes.

A maior parte se acostumou com os pedidos dos estranhos. Uma das casas BTK, onde Kathryn Bright foi esfaqueada, na rua East 13th, foi destruída; sobraram seis.

Na Independence, Pouyamehr há muito se cansou da manutenção da casa e quer se mudar. "Quero uma casa nova, sabe?" disse ela. "Acho que toda mulher quer uma casa nova, uma vez na vida".

Ela quer sair de Independence também. "Antes era um bairro bom e tranqüilo", disse ela. Um cartaz no jardim de Rader na mesma rua anuncia que a casa de três quartos do assassino será vendida em um leilão no dia 11 de julho. Sua família mudou-se, e os retratos do interior vazio estão disponíveis no site da Web da imobiliária. Como uma casa qualquer".

Mindhunter - NETFLIX

Recentemente Dennis Rader é abordado na serie Mindhunter. A série se passa em 1977 e gira em torno de dois agentes do FBI, interpretados por Jonathan Groff e Holt McCallany, que entrevistam assassinos em série presos para tentar resolver casos em andamento.

A cada episódios nos é mostrado, em cenas de um minuto, que mostra o desenvolvimento de um misterioso psicopata. A expectativa é de que estas cenas culminariam em uma convergência entre os agentes do FBI e o misterioso personagem(BTK).


A serie estreou na Netflix em 13 de outubro de 2017 e foi renovada para uma segunda temporada em abril de 2017.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ivete sangalo "Endemoniada em show"

Marlboro - Mensagens subliminares

Monstro encontrado em Manaus