Ilha de Páscoa e suas estátuas gigantes

ILHA DE PÁSCOA

A ilha de Páscoa também conhecida como Rapa Nui, Ilha dos Gigantes de Pedra, é uma ilha da Polinésia Oriental, localizada ao sul do Oceano Pacífico. Este nome, Rapa Nui, foi dado pelos nativos, e Ilha de Páscoa, pelo explorador holandês Jakob Roggeveen que chegou a ilha no ano de 1722, em um domingo de Páscoa. Famosa por suas enormes estátuas de pedra, e uma das mais isoladas do mundo, faz parte da Quinta Região de Valparaíso, pertencente ao Chile. Tem uma População de cerca de 3.000 habitantes.


Ilha de Páscoa


O lado esotérico é forte na ilha, a começar por seu formato triangular, que é um importante símbolo místico, além de que a ilha tem exatos 22 por 11 quilômetros, o que deixa intrigado os numerólogos.

Diz-se que seu formato triangular é resultado da atividade de seus três principais vulcões: Poike, a leste, com cerca de 3 milhões de anos; Rano Kau, a sudeste, com aproximadamente 1 milhão de anos; e Maunga Terevaka, a norte, cuja erupção há 300 mil anos formou a Ilha de Páscoa.
A ilha recebe milhares de turistas por ano, mas o ápice das visitas acontece no princípio de fevereiro, quando seus 3 mil habitantes relembram o passado dos antigos ilhéus com rituais de invocação dos mortos, canibalismo e a cerimônia do homem pássaro, para a escolha do soberano absoluto, que governará a ilha no período de um ano. 

Moais

A ilha de Páscoa é a terra dos "Moais", gigantescas esculturas, construídas com rochas vulcânicas. Suas dimensões são variáveis, sem seguir padrões, como no caso do Stonehenge, indo de três a dez metros de altura, com algumas dezenas de toneladas. Feitas com lava vulcânica petrificada, deveriam ser deslocadas com muito cuidado e com as mãos, pelo fato de serem frágeis e não haver máquinas para este fim naquela época. No entanto tal façanha é inteiramente impossível, levando-se em consideração a natureza do terreno que é acidentado e pedregoso.
São centenas de homens gigantescos espalhados pela superfície da ilha, totalizando mais de mil. Tem sempre no rosto a mesma expressão e parecem vigiar os horizontes. Quase todos estão de costas para o mar, olhando para a ilha. Os nativos dizem que é uma forma dos moais protegerem Rapa Nui. Segundo eles, cada tribo possuía seus moais e acreditavam que de seus olhos emanavam energia para seu povo.

Estima-se que as estátuas mais antigas que sejam do século 8 e são os menores, cerca de 5 metros. As mais novas, datam do século 13 e ainda estão presas as grandes pedras onde eram esculpidas, estes chegam 21 metros e tem suas faces mais definidas. A maior estátua construída na ilha tem 10 metros e 90 toneladas.
Por volta do século 15, não se sabe o porquê, o culto aos Moais foi deixado de lado e a ilha passou a se interessar pelo Tangata Manu, ou Homem Pássaro.

Existem três tipos de estátuas gigantes:

- As primeiras estátuas estão situadas nas praias à beira mar. Soma-se cerca de 250 estátuas e algumas estão à uma distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão onde foram modeladas.

- O segundo grupo é o das esculpidas ao pé do "Rano Raraku" (um dos vulcões ao redor da ilha). Estas possuem seus corpos cobertos por símbolos, as órbitas dos olhos não estão desenhadas e usam de um chapéu ou "punkao". Estas são mais enigmáticas que as anteriores.

- O terceiro grupo há anos é o mais conhecido. Os "tukuturi", que possuem a particularidade de possuirem pernas, foram comparados as estátuas da arte pré-incaica criando sérias dúvidas sobre a tese comum da origem dessas populações.

Moais Rano Raraku


Rongorongo

O Rongorongo é a linguagem escrita local, e também intriga os estudiosos. O sistema de escrita parece ter surgido subitamente, em torno dnos de 1700. Em dois séculos, o Rapanui (antiga língua local) caiu na obscuridade.


Rongorongo


O Rongorongo é uma escrita pictográfica, registrada em entalhes feitos em tabuletas de madeira e em outros artefatos da ilha. O sistema não é conhecido nas ilhas vizinhas. Até hoje nenhum arqueólogo ou linguista conseguiu decifrar os documentos Rapanui.

Hoje, apenas 25 tabuletas e objetos sobreviveram à devastação do tempo. Antropólogos e arqueólogos têm esperança de conseguir traduzir os pictogramas que podem revelar o mistério dos Moais. Há quem acredite que os Moais foram regidos pelos últimos remanescentes do continente perdido de Lemúria¹.
Muito se estudou e se estuda sobre a Ilha de Páscoa e, no entanto, continuam a ser um dos mais inexplicáveis mistérios do nosso planeta.

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